Poesia de luto

Posted: sábado, 14 de agosto de 2010 by Crítico in
1

A ladra

Tão repentinamente,
A luz se apagou.
Sem hora marcada,
Ela veio,
Silenciosa e traiçoeira,
Nos roubou.
Egoísta, ahh...
Tão egoísta,
A senhora do vestido preto,
Quis única e exclusivamente para si.
Talvez, queira prosear
Como quem não quer nada.
Talvez, ela queira nos castigar
Apagando nossa luz.
Silenciosa e traiçoeira,
Nos roubou.
Nem ao menos permitiu a seus filhos
O breve e amargo adeus.

Guilherme Chaves

Poesia de luto - Saramago

1 comentários:

  1. Unknown says:

    gostei da linguagem simples, do plano imagético construído desde o título sobre uma metáfora da treva roubando a luz. Essa metáfora, apesar de simples, abre espaço para várias leituras...

    P.S: se puder, manda o cardeno do aluno, da Pinilla, para lucioufrj@gmail.com

    abraço. =)